segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Agir com honestidade e justiça ...

Hoje o portal do Superior Tribunal de Justiça (STF) publicou matéria informando sobre a nova tentativa fracassada da TAM em não indenizar a família do advogado José do Carmo Seixas Pinto Neto, que perdeu a esposa e um filho em um acidente aéreo.

A esposa de José do Carmo, Giselle Marie Savi de Seixas Pinto era engenheira e tinha 29 anos. O filho Guilherme tinha 4 anos. Os dois faleceram no dia 12 de fevereiro de 1990. Eles estavam dentro de um carro quando foram atingidos por um Fokker MK-60 da TAM. O avião fez um pouso forçado e atingiu o carro que trafegava pela rua. O acidente foi próximo ao aeroclube de Bauru, interior de São Paulo.

O casal tinha mais dois filhos, um deles com apenas 1 ano de idade na época do acidente.

O STF condenou a companhia aérea a pagar 500 salários míninos por cada uma das vítimas, além do ressarcimento pelos objetos pessoais danificados e despesas do funeral. A família não recebeu um único centavo até hoje.

Segundo o STF, "a companhia aérea vem, há quase dez anos, protelando cumprimento da decisão". Vai protelar até quando? O acidente tem quase vinte anos, a justiça demorou praticamente dez anos para decidir pelo pagamento da indenização e lá se vão mais dez anos rejeitando recurso...

Fazia pouco tempo que eu tinha ido morar em Bauru quando o acidente aconteceu. Eu morava relativamente perto de onde o avião caiu. A TAM chegou a operar o Fokker 100 (maior que o MK-60) no aeroclube da cidade, mas logo depois desistiu porque a pista não comportava o tamanho do avião. A empresa deixou de voar para Bauru faz algum tempo e não possui nenhum modelo Fokker na sua frota atual. O aeroclube hoje só recebe aviões de pequeno porte. Os voos comerciais foram direcionados ao aeroporto Bauru-Arealva cuja operação começou em 2006.

Giselle Marie Savi de Seixas Pinto batiza uma praça localizada em um condomínio fechado da cidade.

2 comentários:

Anderson Scacio disse...

Não existe "MK-60" e sim MK-80 que é a mesma coisa do nome fokker 100, MK-80 foi criado para mudar o nome conhecido do f/100 depois de vários acidentes na mão da TAM. Existe o Fokker 50 e 60 (versão cargueiro e militar do F-50)que são de motores a Tubo-hélice.

Abraços.
PS: Eu não tenho uma conta google e não pude postar mas trabalho como piloto privado em SP, as informações são verídicas, as que lhe passei. =)

Unknown disse...

Oi Anderson,

Obrigado pelas suas considerações.

Pela noticia publicada no site do Superior Tribunal de Justiça, o modelo informado é MK-60.

O avião que caiu em Bauru era turbo-hélice.