A notícia é da Agência Estado, e a manchete original é "Casal morre queimado após jantar à luz de velas em AL". É uma manchete mais clara, define as circunstâncias da morte e ao contrário da anterior é menos sensacionalista.
terça-feira, 31 de julho de 2007
Manchete mórbida
A notícia é da Agência Estado, e a manchete original é "Casal morre queimado após jantar à luz de velas em AL". É uma manchete mais clara, define as circunstâncias da morte e ao contrário da anterior é menos sensacionalista.
segunda-feira, 30 de julho de 2007
Condenado a se vestir de galinha
Se você quer ver Daniel vestido de galinha, clique aqui. A notícia é da BBC Brasil.
Agora eu faço duas perguntas:
- Uma sentença pode expor o réu a ridículo?
- Que tipo de condenação o juiz Michael teria dado a alguém que queima um índio ou espanca uma mulher na rua?
domingo, 29 de julho de 2007
Espírito olímpico
O mesmo problema aconteceu em outras competições e protagonizadas por pessoas que jamais deveriam estar envolvidas. Segundo o colunista Nirlando Beirão, da revista Carta Capital, o ex-jogador de basquete Oscar Schmidt fazia coro com a torcida brasileira nas vaias contra os adversários (porém não especificou em que modalidade isso ocorreu).
Nirlando escreveu: "Na arquibancada do Pan, ele (Oscar) se prestou ao triste papel de mascote grandalhão da barulhenta galera canarinho, cuja idéia de espírito olímpico consiste em vaiar e hostilizar os adversários (...) O paspalhão Oscar puxava os apupos e comandava a indelizacadeza com o orgulho cívico do peito estufado".
Outro ex-atleta envolvido em hostilidade foi Aurélio Miguel, na final de judô feminino. Aurélio disse que tentou apartar a confusão, iniciada com a vitória da cubana Sheila Spinoza. O vídeo abaixo foi gravado por um cinegrafista amador:
Galvão Bueno, locutor da TV Globo, teve a segurança reforçada na final masculina do basquete. O motivo foram os gritos ofensivos e os gestos da torcida feitas contra o locutor.
No handebol, os protagonistas foram os jogadores argentinos e a torcida brasileira. Depois de perderem por 30 a 22, os argentinos foram chamados de vice-campeão pela torcida brasileira. Irritados, os jogadores argentinos devolveram a provocação.O Pan visto por outros olhos
Textos, fotos, blogs, programas de rádio e vídeos de bolso. Esse é o resultado da cobertura dos Jogos Pan-Americanos realizado pela Equipe PapoPan (Projeto Autenticamente Protagonizado e Organizado Por Adolescentes e jovens iNovadores), que reúne 21 jovens da comunidade Cidade de Deus, zona oeste da cidade do Rio de Janeiro (RJ).
O projeto tem como objetivo levar o Pan-Americano até as comunidades do Rio de Janeiro a partir da visão dos jovens. A jornalista e coordenadora do projeto, Cristina Uchôa, explica que a seleção dos participantes ficou a cargo da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e os únicos critérios para participação foram "estar no Ensino Médio, por possuírem um domínio maior da linguagem, e ter mais de 16 anos".
Uchôa conta que a proposta de trabalho é que em um curto espaço de tempo, ou seja, durante um evento específico, os jovens façam uma cobertura jornalística. "Para realizar o trabalho, eles recebem capacitação de texto e produção jornalística, fotojornalismo, rádioweb e vídeoweb. Isso acontece ao mesmo tempo em que a cobertura do Pan é realizada. Eles têm uma base, mas aprendem mesmo fazendo", explica.
Os participantes se dividiram e estão realizando, durante todo o mês, uma série de reportagens, que resultam em uma cobertura diferenciada que não se restringe apenas aos jogos. "Quando nos reunimos para selecionar o que seria pauta resolvemos que, além da cobertura esportiva, faríamos também uma pauta social. Falamos, por exemplo, dos protestos que aconteceram durante o evento na seção 'Enquanto isso, no Rio'", conta o jovem repórter, Marco Silva, de 20 anos.
"Foi interessante ver a dificuldade que os profissionais enfrentam para conseguir levar a informação para as pessoas. Além disso, agora tenho uma visão mais crítica sobre a mídia e posso ver as notícias com outros olhos", explica Silva.
Segundo a coordenadora, a mudança de visão dos participantes é notável e acontece de um dia para o outro. "Se compararmos, por exemplo, as primeiras fotos com as mais atuais, vemos uma grande mudança no olhar e na qualidade do material", diz.
Segundo ela, todos os participantes serão convidados para fazer parte da Agência ViraJovem de Notícias. A organização é liderada por uma equipe de jovens interessadas em aprender as práticas da Educomunicação e produzir notícias diárias com foco no universo jovem e nas pautas criadas por eles. "Se 10% deles participarem da agência é um ganho, mas nosso interesse não é formar jornalistas e sim cidadãos", diz Uchôa.
O projeto é promovido pelo Projeto Viração, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o Ministério da Justiça e o Ministério do Esporte. Toda a cobertura realizada pela Equipe PapoPan pode ser encontrada no site: http://www.revistaviracao.com.br/agencia. (Envolverde/Aprendiz)
Publicado originalmente pela Envolverde no endereço: http://envolverde.ig.com.br/materia.php?cod=34939&edt=28
(© Copyleft - É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.)
sábado, 28 de julho de 2007
Saga de um tcc...
Meu trabalho de conclusão de curso (TCC) terá o Instituto como tema central. Eu, mais um amigo, o Alan, vamos produzir uma série de reportagens para televisão. A escolha pelo "Lauro de Souza Lima" foi por conta da sua história.
Criado como asilo-colônia para abrigar doentes de hanseníase (antigamente chamada por lepra), ele se transformou em hospital e depois em instituto de pesquisa.
Só no primeiro dia de visita, já rodamos uns 40 km. O Instituto fica afastado do centro da cidade. Fomos recebidos pelo diretor, Dr. Marcos Virmond. Depois caminhamos pela vila criada na época da colônia, tendo o Jaime Prado como guia. Jaime é funcionário do Instituto a pelo menos 30 anos. Fomos até a igreja, onde um relógio voltou a funcionar depois de 46 anos parado. Confesso que tive medo de subir a escada, mas valeu a pena. O mecanismo do relógio lembra muito aqueles que vemos em desenhos animados e filmes, cujo mocinho fica pendurado nos ponteiros.
Esse é o início de uma saga, pois o desafio de retratar o "Lauro" em vídeo é grande. Felizmente começamos muito bem.
quinta-feira, 26 de julho de 2007
E eu que achava que não era lido...
Por exemplo, alguém digitou "a financeira pode tomar meu carro se eu nao pagar as prestações?" e veio parar aqui. É óbvio que não voltou mais ao blog, afinal eu não sou especialista nesse assunto. No entanto, posso afirmar com toda certeza: Sim, a financeira pode tomar seu carro se você não pagar as prestações. Antes de tomar seu carro, ela vai procurar alternativas para negociar o atraso.
"Banco atrazou atendimento". Sim, é exatamente desse jeito que o usuário digitou: atrazou...
Se o banco atraSou o atendimento, reclame. Mas por favor, não reclame com o caixa, nem com o bispo!
O motivo é simples: o caixa não determina a quantidade de funcionários responsáveis pelo atendimento. Antes de reclamar, informe-se sobre as leis municipais que determinam o tempo de atendimento, pois elas variam muito entre as cidades. Há cidades em que o tempo só é válido para a fila dos caixas, em outras ele é para qualquer tipo de atendimento. Procure a ouvidoria do banco, a gerência.
Outra dúvida bancária: "eu não fiz o saque no caixa eletronico tem como o banco pagar"?. Se você não fez o saque, como é que o banco vai pagar??
Ironias a parte, acredito que a pessoa teve algum saque na conta não efetuado por ela e gostaria de ter o dinheiro de volta. Aí depende da política de atendimento do banco. Lembrando que o cartão e a senha são pessoais e intransferíveis. Só o dono da conta pode usar. O cartão pode estar com a mãe, irmão, primo, tia, sogra, pai, não importa. A responsabilidade por ele é do titular da conta. Se o cartão foi roubado ou perdido, comunique o banco imediatamente.
Alguém também passou por aqui procurando pela votação de Clodovil em Bauru. Não consegui encontrar os dados, mas a votação total foi de 493.951 votos. Pode ter certeza que o meu não está nessa estatística...
Mais uma de política: "gostaria de saber se acm neto é filho de luis eduardo magalhães". Não, ACM Neto não é filho de Luis Eduardo Magalhães. Ele é filho de Antônio Carlos Peixoto de Magalhães Júnior. Com a morte de ACM, será ACM Jr, pai do ACM Neto que assumirá a vaga do senador.
Ah, Antônio Carlos Peixoto de Magalhães Júnior é presidente da Rede Bahia. O grupo é composto por 6 emissoras de TV aberta (afiliadas da Rede Globo), uma emissora de TV fechada, 2 emissoras de rádio FM (uma delas afiliada ao Sistema Globo de rádio), um jornal diário, uma gráfica, uma empresa de conteúdo, uma produtora de vídeo, uma construtora e um portal de Internet...
Quatro pessoas estavam procurando garotas de programa e caíram aqui. O mais interessante é que procuravam por garotas de Bauru, Resende, Jaú e Santa Cruz do Rio Pardo! Os classificados dos jornais costumam ser mais eficientes. E na internet não há garotas de programa. Há acompanhantes ou escort girls...
Há quem acredite que encontrará notícias sobre Angélica, Luciano Huck e o filho deles, o Joaquim. Lamento, mas não cuidamos da vida das celebridades. E também não adianta querer encontrar alguma coisa sobre Ana Maria Braga, porque aqui não tem.
Por incrível que pareça, várias visitas do blog vieram dessas procuras no Google ou em outros sites de pesquisa relacionando essas frases ou nomes de pessoas...
quarta-feira, 25 de julho de 2007
Ao mestre
Sempre gostei muito de História e Geografia. Felizmente tive grandes professores dessas disciplinas. Um em especial foi responsável por muito do que sou hoje. O conheci em 1994, na Escola Estadual "Stela Machado" na cidade de Bauru-SP.
Eu cursava a quinta série do ensino fundamental, no período da tarde. Tinha entre 11 e 12 anos. Na primeira aula, o professor explicou que não costumava escrever textos na lousa. De uma palavra ele começava a desenhar um esquema que ocupava a lousa toda. E por incrível que pareça, aquele monte de palavras interligadas por setas faziam sentido.
Certa vez ele disse: "Leiam nas entrelinhas. Ali tem mais coisas do que vocês imaginam". Aquilo caiu feito uma bomba sobre a minha cabeça. Ler nas entrelinhas...
"Vocês precisam ser críticos..."
Foi a primeira vez que ouvi algo sobre "um tal" Bertold Brecht...
Acho que exagerei na dose, mas sei que nunca mais vi o mundo da mesma maneira. Porém, isso seria uma das marcas na minha memória deixadas por aquelas aulas.
Ele não gostava do tradicionalismo. Criticava a avaliação feita apenas por provas. Gostava de propor atividades em grupo, de interpretação de texto e de teatro. Chegou a substituir a nota de uma prova pela apresentação de teatro. Quem não gostava nada disso era a direção.
Dia de apresentação. Meu grupo escreveu uma peça sobre desigualdade social. Só lembro de uma única cena: um rico almoçava no restaurante e um pobre mendigava na porta. No meio da apresentação, alguém bate na porta. Era a diretora. Veio chamar o professor para uma conversa na sala dela.
Silêncio. Porque a diretora foi até a sala chamá-lo? Ela nunca aparecia nas salas, exceto em casos graves e urgentes. Inquietação. Alguns alunos ficam na porta, outros ficam sentados na carteira esperando até que alguém começa a bater a mão sobre a carteira.
Outra pessoa começa a bater também e de repente todos batem suas mãos e chamam pelo professor. Aquilo espalhou pelo corredor de tal maneira, que todas as quintas séries estavam batendo as carteiras e gritando "Queremos Vladimir! Queremos Vladimir". Eram quatro ou cinco turmas. Os outros professores tiveram que interromper as aulas.
Vladimir volta, acompanhado da diretora. "O que está acontecendo aqui?", a diretora perguntou. "O professor Vladimir está aqui, porque esse barulho todo?". Ninguém respondeu.
Ligeiramente constrangido, Vladimir concorda quando a diretora disse que eles apenas tiveram uma conversa e que não havia nada de errado.
As apresentações foram interrompidas. Fizemos as provas dos últimos bimestres. Nada de teatro.
Parece que nunca mais o professor propôs teatro para as outras turmas... Também não precisou ter outras conversas na sala da diretora...
Dois anos depois eu estava na mesma escola, mas no período da manhã. A grande maioria da sala não era daquela turma de 94. Era dia de aula de história, mas a professora não pôde ir. O substituto foi Vladimir. Nem sei porque, ele começou a contar o episódio. Disse que nunca sentiu tanta emoção como naquele dia. Era uma lembrança que ele guardaria a vida toda. Talvez ele não saiba, mas pelo menos para mim aquele momento também ficaria marcado na minha memória.
Mudei para o colégio técnico em 98. Nunca mais voltei para o Stela Machado. A diretora daquela época faleceu, não me lembro em que ano. E Vladimir?
A última vez que o vi, foi no centro da cidade. Ele não estava dando aula. Substituiu o giz, pelo volante. De professor, passou a taxista...
Certamente suas aulas foram fundamentais para a minha formação. Das provas, não lembro nada. O que ficou foram as lições das apresentações de teatro.
domingo, 22 de julho de 2007
Golpe virtual disfarçado de e-mail da TAM
Ao clicar no link, um programa é instalado no computador do usuário e a partir disso seus dados podem ser roubados. Na verdade o golpe é o velho conhecido phising ("fisgar"). Trazendo mensagens dos mais variados tipos (inclusão do nome no SPC, atualização de cadastro em bancos, suspeitos procurados pela polícia, débitos pendentes em operadoras de telefonia), os e-mails sempre levam o usuário a clicar no link e aí é instalado algum programa ou vírus.
Para obter informações oficiais, consulte o site da TAM diretamente pelo endereço da empresa: http://www.tam.com.br/.
Não chores por mim, Bahia
SÃO PAULO - Antonio Carlos Magalhães não era um coronel tradicional. Seu poder não vinha, originalmente, da posse da terra. Era ligado a impérios da comunicação e aos centros urbanos. Mas tinha o estilo dos velhos coronéis, talvez mais do que ninguém. Sua morte, aos 79 anos, é mais um sinal dos tempos, de que pelo menos na política institucional este estilo vem definhando, substituído por outros tipos de conluio e dominação.
Mais do mesmo
Mais uma vez somos obrigados a ver, ler ou ouvir informações desencontradas, parciais e sobretudo inviesadas pelo interesse de seus emissores. Até quando viveremos assim?
A tragédia está sendo usada como palanque eleitoral da maneira mais sórdida possível. Pouco importa o que o governador José Serra tem a dizer, mas os gravadores e microfones o procuram avidamente (ou seria ele quem procura pelos microfones?) para dizer o que pensa. Aí vem seus opositores reclamar que Serra desapareceu quando a cratera da Linha 4 do Metrô matou 7 pessoas.
Tá, E daí?
O presidente Lula demorou 3 dias para fazer um pronunciamento à nação. E daí? Eu não quero ouvir ele se lamentar, todo mundo está lamentando.
Gostaria de ver os fatos serem investigados. Quero saber as causas, quero saber os responsáveis. Não quero saber os supostos, pouco importa os suspeitos condenados antes da conclusão das investigações. Quero saber quem são os responsáveis e quais medidas serão tomadas para que isso não se repita. Chega de especulações, chega de espetáculo.
Quero respeito. Tanto para as vítimas, como para os leitores/ouvintes/telespectadores.
Como se não bastasse, aparece o Assessor Especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia e outro assessor da presidência, fazendo gestos nada educados depois de notícias acerca de falhas técnicas.
Lógico que isso serviu de munição para a mídia disparar contra o governo:
domingo, 15 de julho de 2007
A burrice está ao lado
Só avisam agora?
Para quem gosta de carros antigos
Outro site sobre carros antigos é o The Old Car Manual Project . Nele é possível encontrar propagandas, fotos e manuais de proprietário e manutenção.
Ouvindo o Pan!
Boletins são publicados no Galera do Esporte e hoje, após o jogo de vôlei, tem o Webjornal do Pan.
A Rádio Unesp Virtual pode ser ouvida pelo Winamp ou pelo Windows Media Player.
domingo, 8 de julho de 2007
Se todos pensassem como você
Sinceramente não sei porque tanta gente perde tempo falando dessa tal Paris Hilton. Quem dera que todos os jornalistas agissem como Mika Brzezinski...
Esquecer de regar o jardim pode dar cadeia
sábado, 7 de julho de 2007
Faça mais. Use menos
Parece piada, pois um dos maiores emissores de monóxido de carbono (CO) no planeta são os automóveis. E não faz muito tempo, a General Motors era a maior fabricante de automóveis do planeta. Perdeu o primeiro lugar para a japonesa Toyota.
Entendo que muito se fez para reduzir a poluição causada pelos carros. Mas será que os fabricantes teriam tido essa preocupação se não existissem leis e regulamentações para que isso fosse feito? Ou será que a General Motors quer vender mais carros, para que menos pessoas os utilizem?
A partir da década de 70, os fabricantes foram obrigados a rever a tecnologia utilizada, passaram a instalar catalisadores e a gasolina tinha menor octanagem. O Estado da Califórnia, nos Estados Unidos, é um dos que possuem leis mais rígidas em relação a emissão de poluentes. Foi lá que a GM testou o EV1, primeiro carro elétrico fabricado em série no mundo. Teve uma vida curta, sendo produzido entre 1996 e 1999. O fim do carro deu origem ao filme "Quem matou o carro elétrico" (Who killed the electric car?).
No Brasil, a criação do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (PROCONVE) foi fundamental para que a emissão de poluentes fosse reduzida. Em 1980, um carro de passeio emitia, em média, 54,0 g/km de CO. Cinco anos depois a emissão média era de 28,0 g/km (valores de um carro movido a gasolina). Atualmente, um carro com motor bi-combustível emite entre 0,39 a 0,46 g/km. Os dados são do PROCONVE.
Para a Chevy, o lema é: Faça mais. Use menos (Do more. Use less). Infelizmente só chegaram a essa conclusão depois de tantos danos já causados...
Já vi esse filme...ops, show de música
O Live Earth prega a mudança de comportamento de indivíduos, sociedade, governo e empresas. Quem participa do "chamado" se compromete a trocar quatro lâmpadas comuns por lâmpadas eletrônicas (LFC), a comprar dispositivos e aparelhos eletrônicos que economizam energia, a utilizar meios de transporte público ou fazer rodízio de carros uma ou mais vezes na semana, desligar os aparelhos e lâmpadas quando eles não estiverem sendo utilizados e enviar o e-mail sobre o Live Earth para cinco amigos. Pronto! Seu nome será divulgado mundialmente, junto aos outros indíviduos que se comprometeram a fazer a mudança e assinaram a carta de compromisso.
O MSN vai transmitir os concertos ao vivo. Quem quiser acompanhar pode acessar http://liveearth.msn.com/concerts
A Globo detém os direitos de transmissão no Brasil. Seu canal pago Multishow vai transmitir os concertos ao vivo. Quem não tem tv por assinatura pode ver uma compilação das principais apresentações no domingo, 8, após o Fantástico.
Professores agredidos em escolas
domingo, 1 de julho de 2007
A ética de Che
é.ti.ca
Substantivo feminino.
1.Estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana, do ponto de vista do bem e do mal.
2.Conjunto de normas e princípios que norteiam a boa conduta do ser humano.
Boa conduta do ser humano... o que é ter boa conduta atualmente? Em uma semana que começa com a saga do brejo de Renan, vale a pena ler a entrevista de Tirso Saenz concedida para a UnB Agência, da Universidade de Brasília.
Saenz foi vice-ministro de Ernesto Che Guevara na década de 60 em Cuba:
UnB AGÊNCIA – O senhor dá muita ênfase ao caráter austero de Che, de quem quer dar o exemplo. Diz ainda que esse sentimento se disseminou pelo Ministério de Indústrias, fazendo com que todos os escalões aceitassem passar por grandes sacrifícios. Comportamentos assim são sustentáveis no longo prazo?
SAENZ – Diria que são indispensáveis. Se um país ou uma instituição não trata de desenvolver uma ética – que passa pela austeridade, pela responsabilidade no trabalho, pela exigência –, o desenvolvimento não é sustentável. Isso tem de ser parte de uma cultura. Essa ética – que Che compartilhava com Fidel e outros dirigentes – realmente se espalhou por todo o ministério de modo que o cumprimento das tarefas era normal, fazer as coisas com eficiência era normal. A questão da ética é vital e pouco se fala dela quando tratamos de sustentabilidade. Fala-se em sustentabilidade econômica, ambiental, social. Mas a ética é o pré-requisito básico para todas elas.
A íntegra está disponível em: www.unb.br/acs/entrevistas/tv0607-05.htm
Pobre Valentina
Valentina e o pais são os protagonistas do quadro O mundo de Valentina, que tenta imaginar como será a vida da menina quando ela tiver a mesma idade que o pai tem hoje (36 anos).
Parece uma idéia legal, interessante, uma discussão sobre o atual modo de vida e as consequências do desequilíbrio ambiental. O problema é que o quadro é chato. Talvez a inexperiência do casal frente às câmeras ou o roteiro pouco criativo.
Tudo bem que eu só assisti o episódio de hoje e a probalidade de não assistir os próximos é muito alta. Os pais de Valentina estiveram numa feira livre, queriam saber dos feirantes se as frutas vão resistir ao calor e protagonizaram a ridícula cena de tirar as cebolas de dentro de uma sacola plástica e enfiaram dentro da bolsa de uma mulher que fazia compras. O objetivo? Mostrar que as sacolas plásticas demoram milhões de anos para se decompor, aumentam o consumo de petróleo para poderem ser produzidas e aumentam a quantidade de lixo. Será que se ela tivesse uma bolsa Louis Vuitton ele teria feito o mesmo?
Eles estão tão preocupados com o meio-ambiente que em nenhum momento foi mostrado como eles se locomoveram até a feira ou até o supermercado. Foram a pé? Usaram bicicleta? Ônibus coletivo ou carro?
Não há dúvidas que nossos hábitos de consumo precisam mudar. Qual o papel da tv para conscientizar a população? O quadro não consegue despertar a necessidade de mudanças. O próprio Gabriel admite no final "o pior é que a gente se acostumou". Precisa desacostumar!
Explique como fazer, mostre alternativas possíveis. Mande a mensagem para o consumidor do hipermercado e do shopping center, não adianta pegar no pé da dona-de-casa que está na feira. O problema atinge todo mundo. Quer ajudar? Então divulgue as pesquisas do Greenpeace, conheça quem vende alimentos transgênicos.
Pobre Valentina, não merecia um pai tão chato.
Passeando por Nova Iorque
Clicando sobre as setas você "caminha" pela rua selecionada. A riqueza de detalhes é tão grande, que em alguns casos, dá a impressão que um carro vai te atropelar.
O recurso está disponível nas maiores cidades dos Estados Unidos. Quem quiser, pode ver a área ocupada pelas torres do World Trade Center. Na imagem ao lado, capturei as esquinas da Broadway e da Murray St.