O "nervosismo do mercado" em virtude das preocupações com o crédito imobiliário nos Estados Unidos ocupou o noticiário econômico do mês passado. Na revista Carta Capital da semana passada, o crédito foi assunto de capa, mas abordava o aumento na concessão de crédito no Brasil e o seu impacto no crescimento do país. Infelizmente não li a reportagem para comentá-la.
Lembrei de abordar esse assunto aqui porque ontem (13/09) ouvi o seguinte: "Esse tar de empréstimo vai acabar com o povo..."
Quem disse foi Seu Afonso, um taxista que observa o cotidiano da cidade de Agudos a partir do ponto de táxi localizado na praça Tiradentes, no centro.
Ele está intrigado com a quantidade de financeiras abertas na cidade nos últimos meses. Acha um absurdo a promoção de uma delas: faça um empréstimo, pague a primeira parcela daqui um ano e ainda ganhe uma cesta básica. Na opinião dele, as pessoas estão emprestando muito dinheiro e não vão conseguir pagar a conta.
Observando o movimento das ruas (e consequentemente a quantidade de corridas que faz por dia), Seu Afonso diz que a cidade "está morta". Poucas pessoas circulando e comprando.
Não sei até que ponto ele tem razão. Só sei que já vi aposentados que mal conseguem assinar o próprio nome ir até o banco sacar o valor emprestado, acompanhado por um funcionário de uma financeira. Com certeza, no próximo pagamento da aposentadoria, ele receberá 30% a menos do salário. É a parcela do "emprésti"...
Lembrei de abordar esse assunto aqui porque ontem (13/09) ouvi o seguinte: "Esse tar de empréstimo vai acabar com o povo..."
Quem disse foi Seu Afonso, um taxista que observa o cotidiano da cidade de Agudos a partir do ponto de táxi localizado na praça Tiradentes, no centro.
Ele está intrigado com a quantidade de financeiras abertas na cidade nos últimos meses. Acha um absurdo a promoção de uma delas: faça um empréstimo, pague a primeira parcela daqui um ano e ainda ganhe uma cesta básica. Na opinião dele, as pessoas estão emprestando muito dinheiro e não vão conseguir pagar a conta.
Observando o movimento das ruas (e consequentemente a quantidade de corridas que faz por dia), Seu Afonso diz que a cidade "está morta". Poucas pessoas circulando e comprando.
Não sei até que ponto ele tem razão. Só sei que já vi aposentados que mal conseguem assinar o próprio nome ir até o banco sacar o valor emprestado, acompanhado por um funcionário de uma financeira. Com certeza, no próximo pagamento da aposentadoria, ele receberá 30% a menos do salário. É a parcela do "emprésti"...
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